quinta-feira, 21 de novembro de 2013

       Após longo período de reflexões retorno ao ambiente digital (não é meu favorito, mas achei a atividade do blog muito interessante) para finalizar um semestre de grandes aprendizagens. Confesso que matei algumas leituras, mas a frequência nas aulas e as discussões que ocorrem lá são proveitosas demais. Neste blog o foco são nas aulas da prof. Zita Possamai, então vou me prender nas experiências de suas aulas:

- Visita ao Museu do Tropeiro Gaúcho, que foi um projeto novo de 3 colegas (os quais tenho muita admiração) durante a Semana Farroupilha, evento típico no mês de setembro no centro da capital de Porto Alegre, sobre o qual falarei mais adiante.









Prof. Zita de roxo e os colegas.







A exposição estava muito bonita e interessante, em um ambiente muito agradável. Me fez lembrar bons tempos com meu pai (que é um tradicionalista da zona rural de Porto Alegre). Durante a visita, tivemos espaço para sentar e discutirmos sobre as tradições.





Mais um momento da Aula-visita. Este de branco é o Guilherme, um grande colega, muito companheiro e um dos organizadores do Museu.
Após a aula, nada melhor que tomar uma bebida e seguir passeando pelo Acampamento  Farroupilha.



Do vinho para a água:

Outra aula interessantíssima, ocorrida em outra data, foi dividida em dois momentos interessantes:

Primeiro momento tivemos a apresentação da estimada Anajara Carbonell Closs, nos falando sobre acessibilidade em espaços culturais, e sobre um projeto dela para a Casa de Cultura Mario Quintana, nos detalhando o seu projeto e nos abrindo os olhos para perceber como um portador de deficiência ainda não teve suas dificuldades totalmente notadas e resolvidas, quanto a questão da acessibilidade.  Eu venho tendo aulas sobre isso na Faculdade de Educação, e já existem legislações e diretrizes sobre a questão, mas ainda faltam muitas mudanças e remodelações tanto dos espaços públicos e privados, quanto nas cabeças das pessoas, que ainda não dão a devida importância para a situação. É claro que também falta uma ajudinha das políticas públicas e a mídia bater mais nessa tecla.

Na sequencia da aula, assistimos a um filme chamado Harmonia, feito em Porto alegre, nos trazendo reflexões muito interessantes principalmente sobre a disputa do espaço do Parque Harmonia, entre os tradicionalistas que queriam o espaço sendo usado somente para si, sendo que eles utilizam o espaço duas vezes por ano, em Setembro em maior escala, no Acampamento Farroupilha e por volta de Abril acontece um rodeio menor, de mais ou menos uma semana de duração e os carnavalescos que queriam a solidificação do seu espaço para os tradicionais desfiles em fevereiro.

Vista aérea do acampamento. Ele começa no início de Setembro com a montagem e segue sempre até depois do dia 20. Após os festejos da data, iniciam-se os desmontes.

Churrasco o dia inteiro e muitas bebidas, lojinhas e amizades.


Mas os tradicionalistas de bombacha detinham mais poder e o sambódromo foi transferido para Porto Seco, praticamente fora de Porto Alegre, próximo a FIERGS.

Bom... No momento fico por aqui, pois devo ir pra aula. Um abraço aos irmãos e fiquem espertos pois as próximas atualizações virão em breve e cheias de emoções.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Olá, pessoal. Ainda nao me sinto seguro para explicitar as minhas impressões sobre a aula, então seguirei minha viagem pelas Minas Gerais. Tudo bom demais. Em janeiro fiz uma viagem muito bonita, visitando Congonhas e Ouro Preto. Congonhas foi uma passagem rápida, mais para apreciar uma igreja antigamente central da cidade, conhecida como Basílica do senhor Bom Jesus de Matosinhos, construída por volta de 1760.

Em frente da igreja, os profetas, de Aleijadinho, feitos em pedra sabão, resistindo as intempéries agradáveis do clima serrano mineiro.






Na descida, em frente a igreja, os passos da via crúcis, em cada uma destas salas, algumas das 66 obras esculpidas por Aleijadinho em madeira cedro.



Após este belo momento, seguimos para Ouro Preto. Foi a segunda capital de MG, depois de Mariana, que fora a primeira. Ouro Preto foi capital entre 1721 e 1897, perdendo o posto para Belo Horizonte. Cidade muito bonita, com muitas igrejas e muitos aspectos conservados da sua fase do ouro. Hoje possui um grande movimento devido ao turismo, e devido também, ao fato de possuir a UFOP (Univ. Federal de Ouro Preto (Possui curso de Museologia)). São muitas repúblicas de estudantes por toda cidade, o que cria uma atmosfera de diversão e integração entre os jovens. Além da zona central possuir variados bares e lojas para o turismo. Mas a cidade em si, realmente remete aos velhos tempos, fazendo o visitante se sentir em outra época.
Praça central, aonde expuseram a cabeça de Tiradentes, como um aviso. Fora da foto, mas na mesma praça, o Museu da Inconfidência (foto abaixo, tirada do mesmo ponto). Uma boa opção é entrar no google maps e ver a cidade pela vista da rua ( é uma ferramenta que particularmente acho incrível. Hoje ainda visitei Olinda(Pernambuco) e Varadero, uma praia à leste de Havana, Cuba ( esta somente com fotos ).  Realmente me senti dentro das cidades).



 Uma feira de pedra sabão. Aleijadinho foi homenageado em Ouro Preto, com o Museu do Aleijadinho. Confesso não te-lo visitado.( http://www.museualeijadinho.com.br/index.php?op=home&menuId=79 ).Esta igreja estava fechada nos dias em que estavamos la. (Igreja São Francisco de Assis)


Algumas das ruas da cidade. Muitos morros dificultam a locomoção a pé.




Em breve sigo minha viagem. Abraços.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Para começar gostaria de dedicar as primeiras postagens voltadas para as minhas próprias experiências. Nada mais importante que as próprias experiências que formam uma pessoa. Quando mais jovem havia ido ao museu de ciencias e tecnologia da pucrs e outros de porto alegre, mas ultimamente tenho tido o privilégio de ir algumas vezes para Minas Gerais, então começarei por la. Dentro da capital Belo Horizonte até visitei alguns belos museus e espaços culturais, como o Museu de Arte da Pampulha ( http://www.belohorizonte.mg.gov.br/local/atrativos-turisticos/culturais-lazer/museu-de-arte-da-pampulha ) que fica na lagoa da pampulha, em uma região praticamente central da cidade, proximo de outras obras como a Casa do Baile e a Igreja de São Francisco de Assis, todos trabalhos de Niemeyer, com paisagismos de Burle Marx e na igreja, muitos trabalhos de Portinari e outros artistas. Tudo isto próximo ao estádio Mineirão e da UFMG (Univ. Federal de Minas). Mas o grande momento cultural que eu mais apreciei foi um passeio ao instituto de arte contemporânea e jardim botânico Inhotim ( http://www.inhotim.org.br/ ), que fica numa região satélite de BH, um pequeno passeio agradável até lá. Fui numa terça-feira, com minha namorada e alguns familiares dela e tivemos a sorte de descobrir no local que nas terças-feiras a entrada é gratuita. O local é imenso, é um verdadeiro parque de exposições, com variados prédios e obras espalhadas por todo local, que tem um paisagismo muito bonito, todo inspirado em Burle Marx, que inclusive recebeu um espaço dedicado a ele no parque.


Momento de parada e descanso. Importante para mim.

Um dos prédios.

???



Bancos espalhados por todo parque para um momento de descanso.

Uma espécie de mirante.Um dos prédios. O local é tão grande que nao conseguimos ver tudo em um dia. Confesso que chegamos um pouco tarde.

Termino por aqui hoje, mas em breve seguirei mostrando mais de Minas Gerais.